Domingão de carnaval: baile infantil, 'piranhas' e forró

Carnaval em São Pedro da Serra é bom para os muitos jovens, os jovens e para os nem tão
jovens assim. O domingo de carnaval atendeu a todos. Primeiro, os muito jovens:
Eles vieram de todos os cantos para participar do baile infantil e do
disputadíssimo concurso de fantasias, na quadra de São Pedro. Quase 100
crianças e, como preferem, também pré-adolescentes, se esbaldaram das seis da
tarde, quando começou o baile, até oito e meia da noite, quando foram entregues
os prêmios para o primeiro, segundo e terceiro lugares.
O primeiro lugar do concurso acabou dividido entre duas crianças, Lucas e Beatriz, na faixa dos
nove anos, que fizeram sucesso, cada qual vestida com um boi-bumbá mais
colorido que o outro. Elas repartiram um vale-compra oferecido pela livraria
Ecoarte. O segundo lugar ficou para um menino vestido de esqueleto e, o terceiro,
para outro que veio se divertir na quadra, devidamente trajado de Patati e
Patatá. Cada um levou um vale-pizza da Pizzaria Raiz.
Já para os jovens e os nem tão jovens, a programação começou a esquentar um pouco
mais tarde, no Largo do Estrela, no outro extremo da vila, ponto de concentração
do tradicionalíssimo ‘Bloco das Piranhas’. De lá, com o atraso de praxe de
quase uma hora, as animadas “meninas” desceram um quilômetro, até a Praça de
São Pedro, se equilibrando sobre os paralelepípedos – de salto alto!.
O bloco transformou a passarela do samba de São Pedro numa passarela da moda, ou melhor,
do que nunca, jamais, em tempo algum, deverá ser moda. Cada um – Ops! Uma, uma!
pior vestida e maquiada que a outra. Mas todas animadísimas, se atirando sobre
cada incauto que passasse pelo caminho. O desfile não foi competitivo, mas vale
dizer que um conhecido e animado pedreiro da vila, devidamente “montado” pela
sua mulher, foi apontado por várias pessoas como o destaque da noite.
As ‘piranhas’ concluíram o desfile na Praça, onde caíram no samba, animadas pela
sua bateria e pelo carro de som cedido e dirigido pelo Naim. A festa se
prolongou até o início do último evento do dia, o show do grupo local, Nó Cego,
que fez todo mundo, de todas as idades, dançar até não poder mais.